Artigo

Resistir é preciso

Inúmeros estão sendo os obstáculos do governo lançados, quase que diariamente ao longo do ano que finda, no intuito de enfraquecer o movimento sindical brasileiro.

Até então os avanços conquistados com muito suor e trabalho, frutos de décadas de lutas estão sendo simplesmente dizimados, um a um e, ao que tudo indica, continuarão até a precarização total da legislação trabalhista do país.

Assim, se impõe que hoje, mais do que ontem, mais do que nunca, o verbo passe a ser resistir e, para tal, a união torna-se a condição primeira, haja vista que o lado mais fraco da relação capital/trabalho sempre foi o do trabalhador,  que, no atual momento, encontra-se mais prejudicado ainda pelo gradual desmonte das suas únicas representações legais.

Neste panorama sombrio, em que todos os trabalhadores, sem exceção, estão sendo violentamente lesados com a perda de direitos, com o desemprego massivo e com relações trabalhistas precárias, respaldadas agora por lei, nós, do movimento sindical, queremos agradecer a confiança e apoio recebido de todos os sindicatos e de todos os profissionais da educação, os quais de pronto entenderam a imperiosa necessidade de unir esforços para que possamos continuar resistindo.

Desejamos a todos as nossas lideranças sindicais e funcionários, paz nos festejos de Natal e Ano Novo!

Que o ano de 2021 seja marcado por mais garra e mais suor no enfrentamento destas anomalias da legislação trabalhista que estão sendo impostas pela extrema direita e que a união de esforços seja nossa bandeira para continuarmos empenhados na luta defendendo os direitos dos trabalhadores.

FETEESC/sindical, dez/2020

                                                 A. Bittencourt, Filho