Resultado da pesquisa junto aos participantes do XXXI QUALIEDUC
Pretende participar do XXXII QUALIEDUC – 100%

Qual modalidade de seminário você prefere – (88,9%) on-line / (11,1%)presencial
Live preferida:
*Tema central – (38,9%)
*Psicologia Quântica – (11,1%)
*As “Big techs” – (33,3%)
*Educação financeira – (11,1%)
*Sedução do aprendizado – (5,6% )
Você gostou de participar do XXXI QUALIEDUC – (94,4%) sim / (5,6%) não
Primeira vez no QUALIEDUC – (66,7%) não / (33,3%)sim
Você é Sindicalizado – (50%) sim / (50%) não
Você participa das assembleias decisiva do seu sindicato – (72,2%) sim / (27,8%) não
Opiniões dos participantes sobre os temas e subtemas do XXXI QUALIEDUC
- Participante – Juliana Simões
O QUALIEDUC 2025 trouxe uma reflexão importante sobre o papel da inteligência artificial na educação. A IA não deve substituir os professores, mas sim ser uma ferramenta que ajuda a tornar o ensino mais personalizado, prático e interessante, como no caso da educação financeira, onde pode simular situações reais para os alunos aprenderem melhor.
Também foi falado sobre as Big Techs, que oferecem muitas tecnologias úteis, mas precisam ser usadas com cuidado para não comprometer a autonomia das escolas e a privacidade dos dados. Além disso, existe muita desigualdade, com muitos jovens sem acesso a essas tecnologias. A educação precisa continuar sendo pública e acessível a todos, e as tecnologias devem ajudar nisso, não atrapalhar.
Enfim, o QUALIEDUC mostrou que a tecnologia é uma grande parceira, mas é fundamental que os trabalhadores da educação estejam preparados para usar essas ferramentas com consciência crítica.
2. Participante – Maria Inês Schmidt

O profissional da educação está em constante busca pelo conhecimento e
consequentemente em aprendizado.
Nesse contexto discorremos aos tópicos importantes apresentados nessa edição do
Qualieduc, iniciamos com as considerações da psicóloga que mencionou a
importância da IA na educação, como ferramenta de auxílio ao professor, assim como
a segunda Psicóloga que ressaltou quanto ao autoconhecimento, como
desenvolvimento pessoal e profissional.
Na continuidade tivemos o Prof. Juarez que ressaltou que na escola, temos que nos
preocupar não somente com o aluno, mas com o humano nas relações interpessoais,
uma visão sociológica, não menos importante, a gestão financeira às crianças e aos
adolescentes e encerrando as plataformas educacionais e sua importância como
recurso para tornar as aulas mais atrativas, onde o aluno é protagonista de seu
processo de formação integral.
Concluímos que, com o passar do tempo surgem novas tecnologias para
auxiliar o professor, porém, jamais irão ocupar o seu lugar, pois, a educação se
dá no espaço social histórico, na relação entre as pessoas com o espaço o
qual estão inseridos.
Parabenizamos os organizadores do Qualieduc, ficamos aguardando a edição
de 2026, uma vez que, faz alguns anos que participamos.
3. Participante – Patricia Lucia
Palestra 1: Rita Sterling
Abordagem trouxe indagações sobre as resistências que os docentes apresentam em relação às tecnologias,
particularmente ao que tange a inteligência artificial. Entre os apontamentos para tal situação está o medo de errar, a
imposição por parte da escola/secretaria e por fim a insegurança, o medo da exposição. Considerou a extensa carga
horária e o cansaço docente como sobrecarga cognitiva que contribui para os bloqueios. Trouxe alguns usos
pedagógicos de programas (Ias) que contribuem com a motivação e maior envolvimento dos estudantes nas aulas,
como Gamma, Kahoot, Óculos 3D com dimensão 360 graus. Um ponto bastante interessante foi a discussão acerca
da IA e a educação especial para a real inclusão. AGI- Inteligência Artificial Geral como “possibilidade” de
substituição ao pensamento e interferência humana.
Palestra 2: Elizabete Cristina (Cris)
Abordou a questão do medo como uma barreira para a aprendizagem. Elencou a predisposição com a qual o docente
entra em sala de aula e qual energia ele quer passar. O medo e as incertezas do docente passam para os estudantes.
Discussão voltada para mente humana e esse rompimento do medo em relação ao novo. Um exemplo prático citado
foi a aversão inicial nas escolas do uso da calculadora, hoje ferramenta naturalizada para além do espaço escolar. Não
tem como fugir da IA é preciso nos adequar, permitir conhecer e nos apropriar para uso em nosso benefício.
Palestra 3: Eduardo Guerini
Um dos pontos abordados e que desperta muita atenção é o uso da plataformização na educação e destaque para as
parcerias entre público e privado. Diversos apontamentos foram levantados como o impacto das redes e mesmo dos
robôs nas Ias atingiram diretamente as eleições, a forma como os grandes CEO das empresas de tecnologia como
Musk desenharam o cenário político nos EUA.
Palestra 4: Eduardo e Mitzrael
A discussão perpassou por sistema financeiro por meio da educação financeira e mesmo como a gamificação pode
colaborar na aprendizagem. Consideraram a IA como mecanismo para diagnostico financeiro pessoal e também fazer
uma avaliação diagnóstica personalizada para os alunos, principalmente os com maior defasagem.
Palestra 5: Diego Antonio
Abordou o medo da substituição pela IA e também sobre a falta de autonomia para estudos por meio das tecnologias,
destacando a necessidade da humanização na educação. Foram apresentados alguns dados por parte da UNESCO
sobre os sistemas educacionais internacionais não apresenta um código de ética estabelecido. É preciso sim partir do
ensino tradicional para aí buscar novas metodologias e práticas pedagógicas para que surtam efeito. Palestrante
aponta que estamos caminhando para auxiliares (humanos) como monitores dos professores para ensinar o uso das
Ias como ferramenta de apoio ao trabalho pedagógico otimizando inclusive o tempo docente. Outra consideração foi
sobre o uso das plataformas como instrumento de ensino. Considera que o Brasil comparado a outros países irá
demorar muito ainda para esse avanço digital considerando os dados de organizações mundiais. Também pondera que
as desigualdades sociais e econômicas acentuam o quadro.
